O Baile

Amiga, a T deu-me o livro. Tinha acabado de o encontrar num alfarrabista à Feira da Ladra. «Olha, tem aqui um conto da tua apaixonada». Queria dizer daquela por quem me apaixonei. Chamava-se O Baile. «Horizontais era o nome que ele dava às mulheres da sua roda, bonitas mas tontinhas». Ele, o Souza, da repartição onde trabalhava Olinda. Irene Lisboa escreveu. É a história de um devaneio num baile em que ninguém dançou, enlevo de vulgaridade e de monotonia numa vida dactilografada
Organizado por Diaulas Riedel para a Cultrix brasileira em 1958 chama-se «Maravilhas do Conto Feminino»